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UCS: Retorno das aulas é marcado por medidas autoritárias e prejudiciais à comunidade acadêmica

 



A nova gestão da reitoria tomou uma série de medidas que prejudicaram estudantes, funcionários e professores. Sem nenhum diálogo com qualquer uma das partes, a gestão decidiu retirar o direito à realização de impressões por parte dos professores. Agora, os materiais didáticos impressos para as aulas deverão ser pagos diretamente do bolso dos professores. Além disso, o direito às cotas de impressões por parte dos estudantes foi cortado sem a menor explicação. As medidas de corte nas cotas de impressão são apenas a ponta do iceberg de uma série de outras medidas autoritárias do novo comando da instituição. 

Sob verniz democrático e promessas de investimento na universidade, os gestores tomaram emprestado cerca de R$100.000.000,00 (cem milhões de reais). Os valores estão sendo investidos, em especial, em um parque tecnológico que ninguém sabe especificar onde, como e quanto está sendo despendido do orçamento da instituição para esse fim. Os valores tomados em nome da instituição são gastos sem qualquer transparência ou comprometimento com a comunidade acadêmica. Professores, funcionários e estudantes são tratados como persona non grata e só servem para manter a instituição funcionando, enquanto os bastidores tomam o orçamento para gastar como bem entendem e ignoram qualquer sugestão ou tentativa de diálogo.

No apagar das luzes, demissões em massa, cortes no investimento em ensino, pesquisa e extensão, cortes em direitos dos estudantes, aumento abusivo no Restaurante Universitário, diminuição no efetivo de segurança, falta de comprometimento com a mobilidade na comunidade acadêmica, aumento da carga horária EAD em até 40% do curso presencial, são apenas alguns dos problemas criados pela gestão da instituição. Ou seja, o que o marketing não varre para baixo do tapete, a mão autoritária da nova gestão ameaça e tenta subordinar.

A pergunta que fica é: até quando a UCS vai usar do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), dos recursos públicos, através de do ProUni, FIES e CAPES e do caráter comunitário da instituição para acessar recursos públicos? Até quando a UCS vai usar do dinheiro dos estudantes, pago através das mensalidades, para fazer o que bem entender de forma prejudicial à comunidade acadêmica, com autoritarismo e sem a menor transparência?

O Diretório Central de Estudantes iniciou diálogos com seus representados e com Diretórios Acadêmicos e Regionais, bem como com entidades representativas de professores e funcionários, com outras entidades parceiras, com o poder público e setor jurídico para buscar alternativas para fazer um contraponto a esse ritmo desajustado e inadequado em que a nova gestão iniciou seus trabalhos. De forma autônoma e resoluta, a atual gestão do Diretório Central de Estudantes está comprometida em fazer, seja quais forem os esforços, para a retomada da democracia e transparência na universidade.

Segundo a presidente do DCE UCS, Barbara Moreschi, a comunidade acadêmica pode contar com a entidade representativa dos estudantes para ser uma trincheira fiel dos interesses da comunidade: "Estamos levantando maiores informações e buscando respostas por parte da instituição, que infelizmente permanece de costas para a UCS. Somos entusiastas da democracia, do diálogo e da transparência e sabemos lutar em qualquer terreno de forma autônoma. Não vamos recuar. Seremos defensores intransigentes dos direitos da comunidade acadêmica e de melhorias para a instituição. Já perdemos muitos alunos por conta de medidas inadequadas, a UCS não pode seguir nesse caminho."


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